Esta lista traz alguns dos nossos compatriotas que fizeram e fazem carreira fora do país.
Extras:
Fernanda Montenegro (Amor nos Tempos de Cólera)
Pelé (Fuga para a Vitória)
Bruno Campos (Jesse)
Em Breve:
Sophie Charlotte (The Killer)
Gabriel Leone (Ferrari)
Comer é muito mais que saciar a fome, é um dos grandes prazeres que a humanidade aperfeiçoou ao longo dos tempos.
Cozinhar é uma arte cada vez mais sofisticada e o cinema soube captar bem isso. Aqui estão 10 filmes sobre culinária para deliciar os olhos e provocar o estômago.A Pixar surgiu como uma divisão da Lucasfilm para desenvolver softwares de animação gráfica e colaborar com os efeitos especiais da Industrial Light and Magic, em filmes como 'Star Trek II: A Ira de Khan' e 'O Jovem Sherlock Holmes'.
Em 1986, foi comprada pelo fundador da Apple, Steve Jobs, para desenvolver harware, um computador especial para animações chamado Pixar Image Computer. Para alavancar as vendas, um dos seus funcionários, John Lasseter produzia animações em computador, demonstrando as possibilidades do equipamento.O diretor britânico é um dos mais bem sucedidos de sua geração.
Além dos melhores filmes de Batman (Dark Knight), concebeu alguns dos filmes mais inovadores das últimas décadas.
Brendan James Fraser, nascido em 1968 em Indianápolis, filho de um executivo de turismo, o que o proporcionou morar em diversos países. Quando morava em Londres, começou a se interessar por interpretação, mas iniciou sua carreira em comédias adolescentes nos Estados Unidos.
No auge da carreira, em no início dos anos 2000, passou por vários problemas de saúde decorrentes de acidentes em cenas arriscadas e também sofreu uma agressão sexual por parte do então presidente da Hollywood Foreign Press Association. Esses fatos afetaram sua carreira, diminuindo o ritmo.
Em 2022 foi escalado por Darren Aronofsky para o papel central de "A Baleia", para o qual foi necessária uma grande mudança física, o que lhe valeu o Oscar de melhor ator e o caminho de volta para o estrelato.
Um professor com obesidade severa, detonada por traumas psicológicos, tenta se reconectar com a filha antes de morrer. Sob uma enorme camada de maquiagem, Brendan consegue entregar uma interpretação sensível, que lhe valeu o Oscar. A qualidade do filme é discutível, mas não a da atuação.
2. Deuses e Monstros
Ian McKellen é um velho diretor de filmes de terror que, sentindo-se solitário, propõe ao seu jovem e musculoso jardineiro - Fraser - que pose para suas pinturas. Mesmo desconfiado das intenções, o rapaz aceita e essa troca gera uma improvável amizade. Indicado ao Oscar de melhor ator e atriz coadjuvante - Lynn Redgrave -, venceu o de roteiro adaptado.
3. Crash - No Limite
Em Los Angeles, diversas histórias paralelas se entrelaçam revelando preconceitos e tensões entre seus personagens. Num dos núcleos, Fraser é um promotor, que precisa lidar com as consequências dos atos de sua esposa preconceituosa - Sandra Bullock. O filme ganhou os Oscars de Filme, Roteiro e Edição.
4. Código de Honra
Na década de 1950, um jovem judeu recebe uma bolsa numa prestigiosa escola por ser um ótimo jogador de futebol. Com medo do preconceito, ele esconde sua origem e quando é descoberta, concretiza seus temores. Um filme bem intencionado, mas raso. Foi o primeiro a mostrar a qualidade do trabalho do ator.
Brenda é um caçador de tesouros no deserto do Saara em 1925, que descobre uma tumba antiga e acidentalmente libera o espírito de um sacerdote de 3000 anos, que busca vingança pela maldição eterna a qual foi condenado. Aventura de grande sucesso, que teve duas continuações.
6. George, o Rei da Floresta
Live-action de um desenho de 1967, que parodia Tarzan. Curiosamente divertido, se você não for muito exigente. Fraser está bem no papel central.
Desesperado para conquistar uma colega de trabalho, Brendan Fraser faz um acordo com o diabo - a bela Elizabeth Hurley -, que em troca de sua alma, lhe concederá 7 desejos. Comédia boba, mas original.
Apaixonados pela leitura, Fraser e sua filha pequena têm o poder de trazer à vida os personagens do livros que lêem, mas quando tenta trazer de volta a sua esposa desaparecida há 9 anos, acabam libertando um vilão, com o qual terão que lidar. Uma boa produção, numa história confusa.
9. O Homem da Califórnia
Brendan é Link, um homem das cavernas, que é descongelado na Los Angeles atual por dois adolescentes desajustados. Um péssimo exemplar das comédias teen dos anos 90, mas que fez algum sucesso.
10. De Volta Para o Passado
Nascido num abrigo nuclear, onde seu pai escondeu sua família do que acreditava ter sido o apocalipse, um rapaz, aos 35 anos, é obrigado a sair do local em busca de suprimentos e descobre que nunca houve o tal ataque. Um ótimo ponto de partida, boas atuações, mas um roteiro sem fôlego.
Extras: Viagem ao Centro da Terra, Sonhei Contigo, Apostando no Amor, O Pancada, Escrito nas Estrelas, Com Mérito.
Os coadjuvantes muitas vezes chamam mais a atenção que o protagonistas dos filmes e para isso foi criada a categoria em quase todas as premiações.
A concorrência deste ano traz bons nomes defendendo personagens interessantes. Mas as escolhas nessa categoria costumam ser mais pela carreira que pelo papel.
Veja a lista comentada em ordem alfabética, começando pelas mulheres e dê também sua opinião!
1. Angela Bassett - Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
Angela é a menos ruim num filme dramaticamente sofrível. Mas o motivo para seguir favorita ao prêmio é sua carreira, que inclui uma indicação no papel de Tina Turner (What's Love Got to do with it). Não merece, mas deve levar.
2. Hong Chau - A Baleia
A atriz tailandesa cria uma personagem interessante, empática, mas esta indicação já é mais que suficiente.
Filha da realeza de Hollywood (Tony Curtis e Janet Leigh), a atriz finalmente chega à sua primeira indicação com uma personagem multifacetada, mas sempre vilã. Merece pela ótima carreira e também pelo trabalho no filme.
4. Kerry Condon - Banshees de Inisherin
A simpática atriz irlandesa tem um personagem iluminado e pode até se beneficiar de um prêmio de consolação para as Banshees. Como todos no filme, está ótima. Mas será uma surpresa se vencer.
5. Stephanie Hsu - Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
A atriz tem muita presença, destaca-se no papel da filha e da vilã no multiverso. Sua carreira já tem boas passagens em séries de televisão e tudo para crescer. Mas um Oscar seria um exagero.
O esquisito Keoghan já chama a atenção pelo menos desde "O Sacrifício do Cervo Sagrado" e é cotado para ser o próximo Coringa. Seu personagem em Banshees é um clichê, o bobo da vila, no qual se sai muito bem. Num ano com menos concorrentes, poderia ser favorito.
7. Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin
Em cerca de 100 filmes, é um daqueles rostos que nos conectam imediatamente ao cinema britânico/irlandês. Seu personagem é ótimo e a atuação precisa. Primeira e merecidíssima indicação ao Oscar. Deve dividir votos com o colega de filme e ficar mais longe do prêmio.
8. Brian Tyree Henry, em Causeway (Passagem)
A definição do bom personagem coadjuvante, escada para a atriz principal, mas brilhantemente defendido por Henry, ao ponto de se destacar com esta única indicação. O ator já tinha chamado atenção como o hilário "Paper Boi" na série "Atlanta". Que esta indicação impulsione sua carreira!
O papel do tio doidão deu a segunda indicação a Hisrsh. A primeira fora por "Gente Como a Gente" de 1980. Seu personagem é um alívio cômico rápido, mas foi o suficiente para ser lembrado.
O grande favorito e uma das poucas "barbadas' da noite. Quan tem todas as qualidades necessárias para vencer. Além das múltiplas personalidades do seu Waymond Wang, representa o carinho nostálgico dos amantes do cinema dos anos 1980, lembrando seu "Short Round" no segundo Indiana Jones e do "Data" em Goonies.
Cada um tem a sua opinião, eu adoraria saber a sua.
Esta lista traz os 10 indicados a Melhor Ator e Melhor Atriz deste ano. Em ordem alfabética, começando pelas mulheres.
A atriz cubana de Blade Runner 2049 e Knives Out está perfeita na pele de Marilyn Monroe. O filme tem mais erros que acertos, mas a sua escolha para o papel central vale o sacrifício de assisti-lo.
Indicada surpresa, com uma campanha feita apenas nas redes sociais (o que quase a desclassificou) tem um típico personagem Oscar-bait, a alcoólatra que luta para recuperar sua dignidade. Mas se sai bem e é maior que o filme.
3. Cate Blanchett - Tár
Unanimidade entre críticos e espectadores, constrói um personagem difícil e nada óbvio com perfeição. Sabemos o que ela quer transparecer para os antagonistas e ao mesmo tempo sabemos o que ela está sentindo. É uma atriz encantada, merece seu terceiro Oscar, na sétima indicação.
Não é o melhor personagem de Michelle e nem é tão destacada no belo filme de Spielberg. Caberia melhor numa indicação de coadjuvante. Um erro.
A estrela malaia que conhecemos em O Tigre e o Dragão tem o melhor papel do ano. No multiverso retratado no filme, ela pode exercitar dezenas de personalidades distintas. E se sai muito bem em todas, com carisma e bom humor. Não é minha favorita, mas não vou achar ruim se for a premiada.
O tipo de atuação que a Academia valoriza: O ator jovem que se joga no personagem obsessivamente. Austin é Elvis. E o filme foi um sucesso. Muito melhor que Rami Malek, por exemplo, que ganhou como Freddie Mercury. A competição este ano é pesada, mas ainda é o favorito.
O remake do clássico filme de Kurosawa de 1952 foi bem transposto para o cenário britânico do pós-guerra, mas sua grande força está na atuação de Nighy. Com pouquíssimos trejeitos ele consegue ser uma presença tão poderosa e comovente que nos arrebata. Um ator de 74 anos que mostra o muito que sabe e merece muito esta indicação.
Outro clichê do Oscar, o ator de sucesso que submergiu em problemas pessoais e renasce num papel larger-than-life, literalmente. Sob quilos de maquiagem, o bom ator consegue passar emoção, o que é um ponto a favor, mas sua constante expressão de autopiedade me incomoda um pouco. É favorito pelos motivos errados.
Deliciosa atuação de Colin, transmitindo uma sinceridade comovente ao seu personagem. É um ator maduro, com muitos recursos e merece o reconhecimento.
O mais jovem dos concorrentes, tem uma fragilidade natural que serve muito bem ao personagem. Difícil para o espectador ficar imune ao seu desespero. Provavelmente estamos vendo o nascimento de uma estrela. Mas não vai ganhar.
Nesta lista comento cada um deles, que estão em ordem alfabética. Usem os comentários para dar as suas opiniões sobre os indicados deste ano!
Continuação do revolucionário Avatar de 2010, se aprofunda em efeitos ainda mais impactantes. O filme tem uma beleza surpreendente ao criar um universo inteiramente novo e cenas submarinas inesquecíveis. A história é bastante simples, mas segura bem a longa duração. Indicado a 4 prêmios, deve levar o de Efeitos Visuais.
Numa ilha isolada da Irlanda, a confortável rotina da pequena comunidade é quebrada quando um amigo resolve quebrar a amizade de anos com o outro. O humor insólito e incômodo criado pela situação se traduz numa obra original e terna, graças ao talento do elenco encabeçado por Colin Farrell e Brendan Gleeson. Indicado a 9 prêmios, grandes chances em Roteiro Original.
Fragmentos da vida do rei do rock, focados na sua parceria com um excêntrico empresário. Muita luz, muita cor e muita música, com a marca registrada do diretor Baz Luhrmann. Destaque para a grande atuação de Austin Butler. Um filme empolgante, indicado a 8 prêmios.
Dirigido por Sarah Polley, o filme conta a história das mulheres de uma comunidade religiosa, que têm que decidir entre quebrar os laços com o patriarcado ou se sujeitar. É uma obra poderosa em si, mas com alguns problemas com os cenários fechados, que dão um senso de peça de teatro. Indicado a 2 prêmios, o roteiro adaptado do livro de Miriam Towes é o ponto alto.
Inspirado na vida do próprio diretor, Steven Spielberg, é um hino de amor ao cinema, nos levando junto com as próprias descobertas e amadurecimento do protagonista. Indicado a 7 prêmios, por mim levaria todos, mas deve sair sem nenhum.
Adaptado do livro clássico de Erich Maria Remarque, este filme alemão é o mais importante do ano, ao mostrar os horrores da primeira guerra pelos olhos de um jovem soldado alemão, forçado a amadurecer em meio aos enormes sofrimentos. A primeira versão de 1930 ganhou os Oscars de filme e direção. Surpreendeu com 9 indicações, raras para um filme em língua não inglesa. Todas muito merecidas. Vai ganhar o de Filme Internacional, no mínimo.
A história de uma regente de orquestra internacionalmente reconhecida, egocêntrica e arrogante, que vê seu mundo desmoronar em consequência apenas de seus erros. O filme é carregado pelo absurdo talento de Cate Blanchett, tem os 2/3 iniciais impecáveis, mas se apressa demais na resolução. Indicado a 6 prêmios, tem sua maior chance em Melhor Atriz.
Tecnicamente deslumbrante, essa continuação do sucesso de 1986, marcou o renascimento das salas de cinema pós-pandemia, só por isso merece reconhecimento. O roteiro é raso, as atuações primárias, mas o som é incrível. Indicado a 6 prêmios, é favorito em Som e Canção.
Provocativo, pretensioso e muito divertido, o novo filme do sueco Ruben Östlund não é uma obra para todos os gostos. Dividido claramente em três atos, cada um com suas qualidades. Ótimo elenco, direção e edição espertas, é a boa surpresa do ano. Indicado a apenas 3 prêmios, só tem alguma chance em Roteiro Original.
O queridinho do ano. Explora com muito humor a ideia de multiversos na vida de uma família sino-americana, dona de uma lavanderia encrencada com a receita federal. Totalmente estruturada no nonsense, é uma obra ao mesmo tempo terna e divertida. Destaque para o ótimo elenco com presenças afetivas de Ke Huy Quan e Jamie Lee Curtis. Indicado a 11 prêmios, pode até ser o grande vencedor. A ótima Michelle Yeoh tem levado vários prêmios e luta com Cate Blanchett pelo Oscar de Atriz.
