sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Os 10 Filmes de Maior Bilheteria em 2016
Quantidade nunca foi sinônimo de qualidade, mas até que os sucessos de bilheteria de 2016 em todo o mundo não são assim tão ruins. Todos são produções caríssimas e, salvo algumas exceções são ótimos filmes.
Apenas os 20 primeiros colocados somaram mais de 13 bilhões de dólares em renda pelo mundo todo. Outro detalhe é que os quatro primeiros colocados são produções da Buena Vista, distribuidora da Disney e Marvel.
A grande novidade da lista é a presença de dois blockbusters chineses entre os 20 primeiros praticamente apenas com suas bilheterias locais: 'The Mermaid' e 'Monster Hunt' são comédias fantásticas cheias de ação e piadas bem ao gosto chinês. Sugiro superar o estranhamento e tentar.
Aqui estão os 20 filmes de maior bilheteria de 2016 em todo o mundo, com destaque para os 10 primeiros. As rendas estão em milhares de dólares e os percentuais se referem respectivamente à arrecadação nos Estados Unidos e nos demais países.
1. Capitão América: Guerra Civil (Buena Vista - US$ 1.153.300 - 35,4% x 64.6%. este capítulo consegue a proeza de aumentar o número de personagens - Viúva Negra, Feiticeira Escarlate, Visão, Falcão, Máquina de Combate, Homem de Ferro - e ainda assim desenvolver cada um deles satisfatoriamente. o excesso de cenas de ação e a longa duração o tornam cansativo, mas não menos espetacular)
2. Procurando Dory (Buena Vista - US$ 1.,027.800 - 47.3% x 52.7%. é decepcionante rever a encantadora Dory como protagonista. não tem fôlego para um longa e mais parece uma exploração oportunista de um personagem que deu certo uma vez. os filmes da Pixar nunca deixam de ter alguma graça, mas dava para esperar coisa bem melhor)
3. Zootopia (Buena Vista - US$ 1.023.800 - 33.3% x 66.7%. uma adorável fantasia da Disney sobre o comportamento do humano urbano adaptado aos diferentes animais. várias situações bem pensadas, ótimas piadas e o ritmo certo de ação fazem um filme muito agradável)
4. Mogli: O Menino Lobo (Buena Vista - US$ 966.600 - 37.7% x 62.3%. tecnicamente impressionante, mas, assim como os cenários e personagens em CGI, lhe falta alma. tanta marcação de cena tira a graça e naturalidade e cansa grandes e pequenos espectadores. acerta, porém, ao recuperar as canções do desenho animado)
5. Pets: A Vida Secreta dos Bichos (Universal - US$ 875.500 - 42.1% x 57.9%. o ponto de partida é ótimo, mas as situações do desenvolvimento se apoiam em alguns clichês de roteiro. ao seu favor, tem boas piadas e personagens engraçados. quem gosta de pets - e todo mundo gosta - vai se divertir)
6. Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Warner - US$ 873.3 - 37.8% x 62.2%. longo, denso e cansativo, mas consegue dar alguma profundidade aos personagens. a trama é bem construída, mas se arrasta ao longo de 3 horas. o alívio vem com a aparição surpresa da Mulher Maravilha)
7. Rogue One: Uma História Star Wars (Buena Vista - S$ 817.400 - 54.7% x 45.3%. spin-off feito para completar as lacunas entre os episódios 3 e 4 da série. as soluções são convincentes, mas o filme abusa das cenas de ação e batalhas improváveis onde morrem 100 stormtroopers para cada rebelde. funciona bem, Felicity Jones está bem, o final é correto, mas são os poucos fan-services que dão um gosto de que "boa mesmo é a série oficial". é bem inferior ao episódio 7)
8. Deadpool (Fox - US$ 783.100 - 46.4% x 53.6%. os filmes de super-heróis são melhores quanto menos se levam a sério. e este definitivamente não se leva a sério. Irônico, grosseiro, politicamente incorreto, diverte sem constrangimentos. Ryan Reynolds está ótimo no personagem)
9. Animais Fantásticos e Onde Habitam (Warner - US$ 777.700 - 29.1% x 70.9%. talvez falte um pouco de substância na construção dos personagens, mas a trama e os inúmeros elementos cativantes do roteiro são tão legais que pouco importa. o "Harry Potter adulto" é divertido e envolvente. o elenco é todo simpático, especialmente os coadjuvantes digitais)
10. Esquadrão Suicida (Warner - US$ 745.600 - 43.6% x 56.4%. difícil achar alguém que defenda essa aventura dos vilões da DC. deu tudo errado. a produção caríssima não evita a impressão de que os personagens estão saindo de uma festa de Halloween. a direção frouxa não tem timing e não sabe o que fazer com o ótimo elenco. o roteiro desperdiça bons personagens. uma pena. pior ainda é que foi bem nas bilheterias e é capaz de gerar continuações)
11 Doutor Estranho (Buena Vista - US$ 658.000 - 35.0% x 65.0%)
12 A Sereia (Mei ren yu) (Sony - US$ 553.800 - 0.6% x 99.4%)
13 X-Men: Apocalypse (Fox - US$ 543.900 - 28.6% x 71.4%)
14 Kung Fu Panda 3 (Fox - US$ 521.200 - 27.5% - 72.5%)
15 Warcraft (Universal - US$ 433.500 - 10.9% - 89.1%)
16 Jason Bourne (Universal - US$ 415.200 - 39.1% x 60.9%)
17 A Era do Gelo:(O Big Bang (Fox - US$ 407.700 - 15.7% x 84.3%)
18 Moana (Buena Vista - US$ 405.500 - 53.4% x 46.6%)
19 Independence Day: O Ressurgimento (Fox - US$ 389.700 - 26.5% x 73.5%)
20 Upa - Meu monstro favorito (Zhuo yao ji) (FilmRise - US$ 385.300 - 0.0% x 100.0%)
Veja ainda: "Os 10 melhores Filmes de 2016"
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Rogue One: Uma História Star Wars é um filme bem mais ou menos,o filme fez sucesso mais por causa da da franquia star wars do que por causa do conteúdo em si,o ruim do filme é que no final todo mundo morre,eu achei desnecessário matar tantas pessoas num filme só,eu entendi que os personagens morrem para não atrapalhar a sequência do filme,que seria o episódio 4,mesmo assim,eu acho que eles deveriam ter dado um jeito de deixar os personagens vivos e inventarem algum empecilho para eles não participarem do resto da franquia star wars
ResponderExcluirRouge One teve a difícil incumbência de desconstruir diversos conceitos acerca da série e da maneira como ouvimos histórias.
ResponderExcluirA quebra dos paradigmas se de primeiramente na tentativa de introduzir um filme no universo Star Wars sem a presença dos principais protagonistas: Os Jedis; Outra função, essa já mais presente no meio cinematográfico foi uso alternativo da "Jornada do Herói" que presumiria um final feliz,amorou ou/e ordeiro aos protagonistas. Tais filmes enriquecem a experiência da surpresa ao assisti lo e não ao pedante termino que muitos tem (Onde o bem vence o mal,sempre.); Por último, fica a proposta de entreter da qual acho que foi muito bem. Por fim ressalto a que devemos respeitar e cultuar a idiossincrasia ofertada ao apreciarmos tais artes.